Transformação
A Berg Ingenieurwesen superou os desafios culturais e de gestão ao adotar processos ágeis, harmonizando a precisão alemã com o dinamismo brasileiro. A consultoria otimizou a comunicação e aumentou a performance, garantindo o sucesso dos projetos e a satisfação do cliente.

Uma Ponte entre Duas Culturas: O Caso Berg Ingenieurwesen
A Berg Ingenieurwesen era um farol de excelência na engenharia de grande porte. Com sede em Munique e uma filial estratégica em São Paulo, a empresa desembarcou no Brasil com um objetivo claro: trazer a precisão e a eficiência alemã para o mercado de projetos de infraestrutura brasileiros. Com uma equipe enxuta de 28 profissionais altamente qualificados, a filial brasileira era a ponta de lança de uma operação ambiciosa, com grandes projetos a serem entregues até 2027. No entanto, o sonho logo se deparou com um desafio inesperado. A cultura de trabalho alemã, baseada em processos rígidos, hierarquia clara e comunicação direta, não estava se encaixando perfeitamente com a dinâmica da equipe brasileira. Embora a ética de trabalho e a dedicação fossem inquestionáveis, a falta de adaptabilidade e a resistência a uma estrutura tão formal geravam atritos. As ideias pareciam estagnar, as reuniões se tornavam improdutivas e a colaboração, que deveria ser a espinha dorsal da operação, era prejudicada por um desalinhamento de expectativas. O sócio-administrador da Berg Ingenieurwesen no Brasil percebeu que a engrenagem, apesar de bem lubrificada na teoria, estava travando na prática. Foi nesse momento que a nossa agência entrou em cena. O diagnóstico inicial revelou que o problema não era falta de talento ou vontade, mas sim uma questão de alinhamento cultural e otimização de processos. A equipe brasileira era criativa e proativa, mas precisava de um ambiente que valorizasse essa autonomia e a transformasse em resultados mensuráveis. A solução foi clara: implementar uma abordagem ágil, adaptando os princípios da Gestão Ágil à realidade da Berg, sem descaracterizar a essência de excelência da empresa-mãe.
Nossa intervenção começou com workshops e sessões de planejamento para apresentar os princípios ágeis de forma prática, não como uma imposição, mas como uma ferramenta para desbloquear o potencial da equipe. A ênfase foi colocada em: Comunicação face a face: Implementamos reuniões diárias (dailies) de 15 minutos, onde cada membro da equipe compartilhava seu progresso e desafios. Isso quebrou as barreiras hierárquicas e criou um fluxo de informação horizontal, substituindo longos e-mails e reuniões formais. Entregas incrementais e foco no cliente: Os grandes projetos foram divididos em pequenas entregas (sprints) de duas semanas. No final de cada sprint, apresentávamos ao cliente uma parte funcional do projeto. Isso permitiu um feedback constante, reduzindo a necessidade de retrabalho e aumentando a satisfação do cliente, que se sentia parte do processo. Equipes auto-organizadas e pessoas motivadas: Os colaboradores foram encorajados a tomar a frente de suas tarefas e propor soluções. Em vez de simplesmente seguir ordens, eles se tornaram donos de seu trabalho. A agência atuou como facilitadora, garantindo que a equipe tivesse o suporte e a confiança necessários para inovar e solucionar problemas.
18, Agosto de 2025
Resultados da Transformação
A aplicação dos processos ágeis trouxe resultados notáveis e quantificáveis. A mudança na cultura de trabalho foi o catalisador para um aumento significativo em métricas-chave: Rendimento e Performance: Em seis meses, o rendimento dos projetos (medido pela conclusão de entregas no prazo) aumentou em 40%. A performance da equipe (avaliada pela velocidade de entrega de tarefas e a qualidade do trabalho) teve um salto de 35%, já que a colaboração e a eliminação de burocracia agilizaram o fluxo de trabalho. Cultura Organizacional: A mudança mais profunda foi na cultura. A resistência inicial se transformou em engajamento. A equipe brasileira passou a se sentir valorizada e ouvida. As retrospectivas, ao final de cada sprint, se tornaram um espaço seguro para a troca de ideias e a busca por melhorias contínuas. A cultura da Berg no Brasil, que antes era vista como rígida e distante, foi ressignificada: a base de excelência alemã ganhou a flexibilidade e o dinamismo da cultura colaborativa brasileira. A empresa, antes um corpo com alma dividida, passou a ser um organismo único, ágil e altamente eficaz. A Berg Ingenieurwesen não apenas cumpriu o cronograma de 2027, mas o fez com uma equipe mais unida, engajada e eficiente. A história da filial brasileira se tornou um case de sucesso na matriz, mostrando que a combinação da precisão alemã com a adaptabilidade brasileira, mediada por uma gestão ágil inteligente, pode gerar resultados extraordinários.
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